Inscrições / Inscriptions:
Ana Lúcia Falcão (55 81) 99681403
Fátima Oliveira (55 81) 99757926
Francisca Guerra (55 81) 99224050
Manoel Ferreira(55 81) 88615502
Algumas consequências políticas da clínica psicanalítica
Se a psicanálise tem algo a pretender na política, é seguramente a partir de sua concepção de sujeito.
A psicanálise não tem uma concepção do mundo; não deixa de ter uma concepção do sujeito.
Desde 1962, Lacan mexe com a questão da universal negativa introduzindo um “nada” em acordo com um ” não ser” que ele exige de seu sujeito representado por um significante para um outro significante.
Desde então, o sujeito se deduz da linguagem e de sua tomada em um corpo que nunca se reduz a um único conceito; dali a ideia que a clínica psicanalítica não pode se reduzir a alguma vinheta que seja, nem a uma psicopatologia qualquer.
É uma concepção eminentemente política. Lacan desenvolve em um primeiro tempo a ideia de uma transgressão ética argumentada no seminário VII (A ética), com sua leitura de Antígona cujo lema poderia ser: “Ousem confrontar-se com a verdade”. Na sequência, ele vai afirmar sua concepção definitiva da política nesta injunção: “Façam com seu sintoma”. Quais as consequências?
O laço social se caracteriza pela possibilidade para o sujeito de ocupar várias posições no discurso. Isto é, ocupar uma após outra a posição de agente do discurso da histérica, do discurso do mestre, do discurso do universitário, do discurso do analista. Em seu ensino, Lacan considera, entretanto, que o mundo ocidental dominado pela ideologia capitalista seja tomado por um novo discurso, subversão do discurso do mestre, que nomeia discurso do capitalista.
O que pertence ao Real nos diversos modos de relações dos homens entre si (em outros termos “o político”) e como discerni-los?
A força do modelo lacaniano é de procurar configurações mínimas, combinatórias de um pequeno número de elementos para formalizar, além das aparências proteiformes das relações empíricas, uma lógica, então, do laço social. Isto implica uma profunda colocação em questão de toda tomada costumeira em um modelo idealizado.
Assim este congresso será a ocasião de examinar os diferentes exemplos da implicação da clínica psicanalítica na política….
Robert Levy
Algumas consequências políticas da clínica psicanalítica
Quelques conséquences politiques de la clinique psychanalytique
+1 Colóquio Franco-Brasileiro
+1Colloque Franco-Brésilien
Sub-temas:
– A política e o real da clínica
– Política Institucional x discurso psicanalítico?
– O que é uma lei?
– Organização política da psicanálise
– Lógica política e lógica psicanalítica
– O que a política teme da psicanálise
Axes:
– La politique et le réel de la clinique
– Politique institutionel x discours psychanalytique
– Qu’est-ce qu’une loi?
– Organisation politique de la psychanalyse
– Logique politique et logique psychanalytique
– Qu’est-ce que la politique craint de la psychanalyse
Dia 24 de 25 de outubro de 2014
Hotel Nobile Beach Class Executive – Av. Boa Viagem 344, Recife, PE, Brasil
Telefone: +55(81) 30497421
E-mail: eventos1.bce@nobilehoteis.com.br
Horário: dia 24 de outubro 09h às 19h / dia 25 de outubro 09h às 15h
Inscrições:
Profissional R$180,00 | Estudante R$90,00
E-mail: coloquio.outubro.2014@gmail.com
Banco do Brasil – operação 51(poupança) agência 3505-X conta 6018-6
Obs.: Nas apresentações em francês, os textos serão projetados em português e haverá tradução simultânea dos debates.
Comissão Organizadora do +1Colóquio Franco-Brasileiro:
Le comité organisateur du +1 Colloque Franco-Brésilien
Ana Lúcia Falcão (81) 99681403
Fátima Oliveira (81) 99757926
Francisca Guerra (81) 99224050
Manoel Ferreira (81) 88615502